sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Descansar o descanso

Que a postura de alguns funcionários públicos compromete a opinião pública a respeito dos serviços prestados pela categoria não é novidade. Com uma pauta interessante nas mãos, repórter tentou apurar os fatos com o delegado de uma DP no Litoral Norte logo cedo.

Nas tentativas realizadas entre 8h e 11h, fora avisado pelo escrivão que o "doutor fulano" ainda não havia aparecido na delegacia. Teria se atrasado naquele dia...

Decidido a não ter de passar a matéria para outro colega, uma vez que seu expediente estava próximo do fim, o jornalista insiste numa última tentativa, por telefone, às 13h. Um policial, que não sabe, não vê e tem raiva de quem quer saber sobre tudo (no caso, o repórter), informa:

— Ah, o delegado Fulano? Agora ele não pode atender, está descansando.

Ê país!

domingo, 16 de agosto de 2009

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Superpopulação é mito?



Vídeo interessante do Population Research Institute que questiona a tão difundida teoria de que o planeta caminha para a superpopulação. Pelo sim, pelo não, seria (no mínimo) prudente controlar a natalidade — principalmente nos países pobres e alguns em desenvolvimento (terra brasilis, aqui!) , que sofrem com o crescimento populacional desenfreado.

Mais detalhes em http://pop.org/

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Interatividade

Foi-se o tempo em que era necessária uma troca ansiosa de cartas com o responsável pela seção de Cartas do Leitor para que alguém pudesse expor, mesmo que num pequeno espaço, suas opiniões ou algum comentário sobre determinada matéria veiculada na imprensa ou algum tema do momento.

Hoje, basta acessar o site de notícias de sua preferência e preencher alguns campos para deixar seu recado. Em alguns minutos seu comentário aparece sob o texto daquela reportagem que conseguiu tirá-lo da inércia.

Nos sites menos responsáveis, a publicação é automática. Em outros (cientes das implicações de se deixar alguém utilizar o espaço para dizer o que bem entende sem que ao menos se identifique) os comentários são submetidos a uma seleção.

Longe de qualquer tipo de censura ideológica ou ainda daquela idéia de que existe uma grande teoria conspiratória na imprensa, o critério de exclusão é bem simples: palavrões e comentários em que o autor agride alguém (no caso, sem direito à resposta), incita a violência ou uso de drogas e afins, ficam de fora.

Dia desses, lendo um site catarinense, li um comentário que se enquadraria facilmente nesta segunda opção (absurdo). A reportagem falava sobre uma mulher que foi agredida num caixa eletrônico na Capital. Segue o comentário postado:

"Esses dias eu estava no caixa eletronico do Angeloni pagando varias contas quando um homem começou a me apressar e me agredir verbalmente, quando viu que não estava dando bola começou a me assediar sexualmente, então como eu tinha acabado de comer comida japonesa eu soltei um Peido bem dado em cima dele!! o mesmo foi embora e parou de me perturbar"

Esse país não é sério!